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Cristo Redentor

IV COPA DE POESIA
BRASIL, OUTUBRO 2022

DIAS 9, 16, 23 DE OUTUBRO E 06/NOV
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Regina Prado

REGINA PRADO

Regina.jpg

REGINA PRADO (1964), nasceu em Jundiaí, interior de São Paulo, onde vive até hoje. Despertou o interesse pela escrita desde muito cedo, porém, somente a partir de 1981, quando cursando Secretariado e participando do grupo de teatro TER (Teatro Estudantil Rosa) despertou interesse em escrever de forma mais estruturada, onde muitos dos sentimentos se transformaram em poesias. Atualmente iniciou a escrita de um novo projeto que será lançado em 2023. Mais do que nunca, a sua intenção é tocar fundo os sentimentos dos leitores, causando emoção em cada palavra.

 

Instagram: @reginaprado_escritora

1 - AUSÊNCIA

Me ausentei muito de mim,

deixei de lado quem era,

permiti que me invadissem, sim,

com medo de ser sincera.

 

Gosto amargo engoli,

ao reagir quando ousei,

então percebi que ali,

não pertencia e chorei!

 

Longe da minha essência,

meu coração se apagou,

apesar da conveniência,

minha voz eclodiu, lutou.

 

Da luta travada silenciosamente,

quão semente a desbravar a terra,

reviveu um EU consciente,

como bravo soldado, saído da guerra.

 

Ser esse que respira, pulsa e reluz,

simples e deliciosa alegria de viver,

transcende Paz, Amor e traduz,

que o melhor ainda vai acontecer.

Poesia1

2 - POETIZANDO

Minunciosamente rebuscadas

Letras do alfabeto se transformam

Em cantos, versos e prosas

Buscando tocar almas.

 

Sensibilidade sutil, benfazeja

Transcende o coração, sentimento

Daquele que lê percebendo

O coração por trás, escrevendo

 

Letras dantes soltas, agora reunidas

Em palavras pensadamente elaboradas

Tais como lindas sinfonias

Por um poeta sentidas e criadas!

Poesia2

3 - ENIGMA

Quantas falas

No meu silêncio,

Quantas lágrimas

Em meu olhar,

Quantos passos

No meu caminho,

Quantas letras

No meu cantar,

Coração alça voo

Porém meus pés

Fincam no chão,

Caminham vezes perdidos

Apesar do coração,

Este, luta bravamente

Deixa a alma respirar,

Aperto premente no peito

Que vontade de gritar!

Poesia3
Poesia4

4 - RIBALTA

 

Luz, câmera, ação!

Eis como a vida te solicita

Mas mesmo na ribalta

Nem sempre as luzes brilham.

Música, alegria, porém, lágrimas

Muitas vezes de saudades

Do que um dia foi importante

Vezes muitas por não ser perseverante.

Porém, o show deve continuar

E o coração suporta vezes mais

Emoções, baques, o que for!

A ribalta da vida tem seu esplendor!

5 - PASSADO

Talvez não tenha palavras,

Nem ao menos atitudes,

Algo cala internamente,

Quando se busca plenitude.

Porém, sem que perceba,

Aflora do nada, sem buscar,

No peito internalizado, perene,

Invadindo lentamente meu pensar.

Então, gentil e delicadamente,

Procuro me atentar a esse fato,

Percebo, recebo e me despeço,

Obrigada! Gratidão, Meu Passado!

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