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Foto do escritorLuiz Primati

ESTÓRIAS DO VALLETINHO Nº 15 — 10/03/2023


Surpreenda-se com as incríveis ESTÓRIAS DO VALLETINHO!


A Valleti Kids voltou com um conteúdo irresistível para crianças, jovens e famílias. Preparem-se para mergulhar em aventuras encantadoras que ensinam lições valiosas.


Hoje, vocês terão a oportunidade de conhecer um menino corajoso que se transforma em um herói com sua FANTASIA DO RESPEITO. E ainda vão se encantar com Sofia, a menina que descobriu o poder da ÁRVORE DA SABEDORIA para mudar sua vida e seu jeito de pensar.


Mães, pais, responsáveis e educadores, preparem-se para uma jornada mágica com as ESTÓRIAS DO VALLETINHO! Aqui vocês vão encontrar histórias envolventes que divertem, educam e inspiram a criançada.


E não se esqueça de marcar na agenda: toda quinzena, aos sábados, uma nova surpresa da Valleti Kids espera por vocês. Com Alessandra Valle e Luiz Primati, vocês vão viver momentos incríveis com as ESTÓRIAS DO VALLETINHO!


 

AUTORA ALESSANDRA VALLE


Alessandra Valle é escritora para infância e teve seu primeiro livro publicado em 2021 — A MENINA BEL E O GATO GRATO — o qual teve mais de 200 downloads e 400 livros físicos distribuídos pelo Brasil. Com foco no autoconhecimento, a escritora busca em suas histórias a identificação dos personagens com os leitores e os leva a refletir sobre suas condutas visando o despertar de virtudes na consciência.

 

Tito adora carnaval, jogar confete para o alto e se fantasiar.


Mas, nesse ano, Tito está pensativo, pois não sabe qual fantasia vai usar para brincar durante a folia.


— Não pode ser qualquer fantasia. A professora explicou direitinho — refletia, mentalmente, o pequeno folião.


Na semana que antecedeu o carnaval, a professora propusera um debate sobre fantasias que podem representar desrespeito a cultura, minoria social ou povo.


A mãe, que sempre se antecipa, comprara diversos acessórios para fantasiar o filho e juntos, poderem aproveitar os bailes infantis pelo bairro onde moram.


— Tito, percebi que você não está animado para o carnaval, mas vou te mostrar todas as fantasias que podemos usar para te alegrar — disse a vibrante mãe.


Nesse instante, foram mostrados a Tito todos os acessórios e adereços para compor diversas fantasias.


O primeiro, foi um belo cocar com folhas e penas coloridas.


— Olha Tito, podemos sair fantasiados de índio e a roupa pode ser bem fresquinha, pois está muito calor — mostrou a mãe com alegria no olhar e continuou.


— E o que acha dessa peruca afro? — perguntou a mãe vestindo em sua própria cabeça.


— Tenho certeza de que vai gostar dessa fantasia de médico, pois veio com essa seringa enorme. Podemos brincar de distribuir vacinas aos foliões — tentou mais uma vez animar o filho.


Tito permanecia pensativo, olhando para a mãe, quando, como um som de um trompete que toca repentinamente, disse:


— Respeito! É essa a fantasia que quero usar esse ano, mamãe — e continuou sua reflexão.


— Mãe, existem fantasias que mesmo parecendo uma homenagem ou brincadeira, podem ser ofensivas. Vou te explicar: o cocar é lindo, mas é uma representação cultural do povo indígena, o qual podemos ajudar de outras formas. Quanto a peruca — afro, posso te dizer que somos todos diferentes, cada um tem o seu jeito e todos merecem respeito.


Após uma breve pausa e perceber que a mãe estava emocionada diante de suas explicações, Tito abraçou a mãe e fez o último comentário:


— A fantasia de médico, ofertando vacinas, nos faz relembrar da pandemia causada pelo Covid-19 que matou milhões de pessoas ao redor do mundo. Precisamos evitar fantasias relacionadas a esse tema, pois é um assunto muito sensível e ainda presente na vida de muitas pessoas que perderam entes queridos.


A mãe recolheu os acessórios e, com sorriso rosto, concordou com o filho:


— Vamos usar nossas roupas mais leves, levar nossa alegria e nos apropriar para sempre da fantasia que você escolheu, o respeito.


 

AUTOR LUIZ PRIMATI


Luiz Primati é escritor de vários gêneros literários, no entanto, seu primeiro livro foi infantil: "REVOLUÇÃO NA MATA", publicado pela Amazon/2018. Depois escreveu romances, crônicas e contos. Hoje é editor na Valleti Books e retorna para o tema da infância com histórias para crianças de 3 a 6 anos e assim as mães terão novas histórias para ler para seus filhos.
 

Era uma vez, uma menina chamada Sofia, moradora da cidade de Montenegro. Ela adorava brincar com seus amigos no parque, correr, pular e se divertir. No entanto, havia algo que ela não gostava: estudar. Sofia achava chato e difícil, por isso, sempre arrumava desculpas para não fazer as tarefas e não prestar atenção nas aulas.


Um dia chegou em casa e foi direto para a televisão. Sua mãe estranhou sua atitude e foi falar com ela.


— Oi, Sofia. Como foi o seu dia, hoje, na escola? — perguntou Evelyn.


— Como todos os outros dias: chato e entediante — respondeu enrugando a testa como uma trilha de minhoca.


— Não entendo… Você gostava tanto de estudar… — disse a mãe chateada.


— Mas não gosto mais. Aqueles números todos não servem para nada. O titio disse que tudo isso é uma bobagem que o bom mesmo é trabalhar.


— Seu tio Adolfo falou sem pensar. Estudar é bacana — disse a mãe.


— Não quero estudar. E se eu reprovar, não tem problema — disse Sofia ficando emburrada.


— Então você não vai mais assistir TV até dar valor aos estudos — falou Evelyn irritada.


Sofia ficou chateada e saiu correndo de casa, indo para no parque ao lado de sua casa. Lá ela resolveu brincar e encontrou uma árvore muito bonita e decidiu subir nela. Lá de cima, ela viu uma paisagem linda e ficou admirada. Foi então que ela ouviu uma voz, que parecia ser da própria árvore. 


— Oi, Sofia, eu sou a árvore da sabedoria. Posso te ajudar a aprender coisas novas e interessantes. 


Sofia ficou surpresa e um pouco assustada, mas decidiu ouvir o que a árvore tinha a dizer.


A árvore então começou a contar histórias e ensinar coisas novas para Sofia, de uma forma muito divertida e interessante. Ela descobriu que aprender não precisava ser chato e difícil, mas sim uma experiência incrível e prazerosa.


— Está vendo aquelas flores lá longe? — apontou a árvore com um dos galhos.


— Aquelas de cor rosa?


— Sim, essas mesmo. Então, essas flores é a perfeição da natureza. Ali está aplicada a matemática como Fibonacci a definiu. Apesar de fazer tanto tempo, até hoje esses números encantam os cientistas.


— Ouvindo você dizer, até parece legal. O que não gosto mesmo é de geografia. Para que serve isso? — disse Sofia.


— A geografia é como um mapa gigante que nos ensina sobre o nosso mundo. É uma área de conhecimento muito importante que nos ajuda a entender como as pessoas vivem em diferentes lugares, como o clima e as paisagens são diferentes em cada região e como as coisas que fazemos podem afetar o meio ambiente.


— Não entendi…


— Por exemplo, a geografia pode nos ensinar sobre os diferentes animais e plantas que vivem em diferentes lugares do mundo, como as montanhas, florestas e desertos. Também pode nos ensinar sobre os diferentes tipos de casas, comidas e roupas que as pessoas usam em diferentes partes do mundo. Além disso, a geografia pode nos mostrar como o nosso planeta é importante e precisamos cuidar dele para que ele possa continuar a ser um lugar maravilhoso para viver. Isso significa coisas como não jogar lixo no chão e plantar árvores para manter o ar limpo.


— Já que você falou em lixo, na minha escola eles ficam ensinando a colocar os lixos em lugares diferentes, com cores. Acho isso uma chatice. Para que fazer isso? — disse Sofia irritada.


— A separação do lixo reciclável é uma forma importante de ajudar o meio ambiente. Ao colocar diferentes tipos de lixo em recipientes separados, como papel, plástico e metal, podemos garantir que esses materiais sejam reutilizados e transformados em novos produtos em vez de serem simplesmente jogados fora. Além disso, a reciclagem do lixo ajuda a economizar recursos naturais, proteger a vida dos animais e manter o meio ambiente limpo e saudável para todos.


Sofia ficou conversando com a árvore o dia todo e a cada nova resposta, mais e mais se encantava com os estudos.


Quando já estava escurecendo, voltou para casa onde seus pais a esperavam preocupados.


— Minha filha, por onde andou? Estávamos muito preocupados.


— Estava estudando um pouco — disse Sofia, feliz.


Os pais se olharam e não entenderam nada. Sofia jantou e correu para o quarto, mergulhando a cara nos livros. Eles ficaram mais confusos ainda.


A partir daquele dia, Sofia passou a prestar mais atenção nas aulas, fazer as tarefas com mais dedicação e se interessar cada vez mais por aprender coisas novas. Ela percebeu que estudar era importante para se tornar uma pessoa mais inteligente e capaz, e que a árvore da sabedoria estava sempre ali para ajudá-la.


A lição que Sofia aprendeu foi que estudar pode ser divertido e prazeroso, e que nunca devemos desistir de aprender coisas novas. Além disso, ela também aprendeu que sempre podemos contar com a ajuda de amigos e mentores para nos ajudar a alcançar nossos objetivos.


E assim, Sofia se tornou uma aluna dedicada e curiosa, sempre em busca de novos conhecimentos e aventuras. E a árvore da sabedoria continuou a ensinar e inspirar crianças de todas as idades, mostrando que o aprendizado é uma jornada maravilhosa e cheia de descobertas.



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Alessandra Valle
Alessandra Valle
11 มี.ค. 2566

Muito honrada e feliz por voltar a este Blog. Sintam-se abraçados e acolhidos por nossas estórias do Valletinho. ❤️📚✍️

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