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Foto do escritorLuiz Primati

REFLEXÕES Nº 127 — 28/07/2024

Máquina de escrever antiga
Imagem criada com a ferramenta de IA Midjourney

 

AUTOR LUIZ PRIMATI


LUIZ PRIMATI é escritor de vários gêneros literários, no entanto, seu primeiro livro foi infantil: "REVOLUÇÃO NA MATA", publicado pela Amazon/2018. Depois escreveu romances, crônicas e contos. Hoje é editor na Valleti Books. Em março lançou seu livro de Prosas Poéticas, "Melancolias Outonais" e o romance de suspense "Peter manda lembranças do paraíso" estará disponível em julho de 2024.

 

A PROFUNDIDADE DE UM SILÊNCIO


O silêncio adentrou a sala como um coro celestial, cada trombeta um chamado à reflexão. Quando a tristeza ou a decepção me envolvem, calo-me, permitindo que o silêncio faça sua morada.


No silêncio, encontro a paz necessária para desvendar os labirintos dos conflitos e as feridas das palavras que trespassaram minha alma. Contudo, na nossa despedida, esse silêncio foi trocado por um dilúvio de lágrimas, soluços e desespero.


Aprendi que o silêncio pode ser mais eloquente do que palavras lançadas ao vento. As ofensas, uma vez proferidas, não podem ser recolhidas, e deixam cicatrizes profundas.


O silêncio, por sua vez, carrega um peso próprio, capaz de ferir, mas prefiro calar-me a proferir palavras das quais possa me arrepender.


Assim, meu amor, quando me calo, minha alma chora em silêncio e medito sobre nós, sobre o nosso amor. No silêncio, aprendo a te amar cada vez mais, mesmo que tuas palavras ainda me atinjam como lâminas afiadas.


 

AUTORA ZÉLIA OLIVEIRA


ZÉLIA OLIVEIRA é natural de Fortuna/MA, reside em Caxias-MA, desde os 6 anos. É escritora, poetisa, antologista. Pós-graduada em Língua Portuguesa, pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Professora da rede pública municipal e estadual. Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores (cadeira 12, patronesse Jane Austen). No coração de Zélia, a poesia ocupa um lugar especial, gosta de escrever, afinal, a poesia traz leveza à vida. Publica no Recanto das Letras, participa com frequência de antologias poéticas, coletâneas, feiras e eventos literários. É organizadora e coautora do livro inspirador "Poetizando na Escola Raimunda Barbosa". Coautora do livro “Versificando a Vida”.

 

A BELEZA NÃO SE APAGOU


Quanta beleza

No rosto enrugado

No coração cansado.


Quanta beleza

Nas mãos trêmulas

Nos passos arrastados.


Quanta beleza

Na visão turva

Nesse corpo que se curva.


Quanta beleza

Na voz rouca,

Na conversa vacilante

Que muda e se repete a todo instante...


Passaram-se muitas décadas,

A aparência física mudou,

Porém minha mãezinha continua linda.

Sua beleza não se apagou.


No coração

Lindas sementes plantadas,

Com amor foram cultivadas.


Só conseguimos enxergar o que os olhos veem,

Deus tem o poder de ler o coração

Sabe nossas motivações, ações

e vê a beleza de nossos corações.


 

AUTORA LUCÉLIA SANTOS


LUCÉLIA SANTOS, natural de Itabuna-Bahia, escritora, poetisa, cronista e contista e antologista. Escreve desde os 13 anos. É autora do livro "O Amor vai te abraçar" e coautora em diversas coletâneas poéticas. Seu ponto forte na escrita é falar de amor e escreve poemas e minicontos infantis.

 

SEMENTES


Meus versos alcançarão

Teu coração e sentimentos

Neste canto de lamentos

Serão eternidade e imensidão


Percebo-te nas ruas da saudade

Em que lembranças te fazem chorar

Uma ausência que dói recordar

Escrevo que nunca é tarde


Nunca é tarde para recomeçar

E desta tristeza ser liberto

E da felicidade estar perto

E envolto de paz ficar


Nunca é tarde para amar

Sentir o coração arder

A magia do amor acontecer

E de felicidade celebrar


Assim eu lhe proponho

Se permita transbordar

E se preciso até chorar

E vá viver seu sonho


Mesmo com algo em desfavor

Ou circunstâncias e tempo nublado ou quente

Vamos regar boas sementes

Até sair desta imensa dor


Sementes que farão florir

Todo o seu caminho

Detalhes que mesmo que com espinho

Brilho nos olhos fará existir.


 

AUTOR JOSÉ JUCKA SOULZ


JOSÉ JUCA P SOUZA, professor, ator, psicopedagogo, analista de sistema, ambos por formação acadêmica… Desde pequeno imbuído nas artes, com o desenho. Como profissional, agente administrativo no Ministério da Agricultura, técnico em edificações na Companhia Energética de Brasília. Assim segue, vendedor de tudo na infância (“triste realidade”), almoxarife, gerente lojista… Em seguida, veio o teatro, com poucas temporadas, lecionou artes na escola pública do DF, estando até hoje, trabalhando com informática, afastado de sala de aula… Embora escreva desde criança, com textos engavetados… Se reconhece poeta em um concurso para novos poetas, em 2019, classificado e publicado em uma determinada editora. Hoje providencia seu primeiro livro.

 

RAZÃO DEITA EMOÇÃO


De um sono flutuante,

Tal onda do mar…

Ondas de tuas madeixas,

Em meus neurônios a bailar…

Desliza… Alisa… Monalisa…

Inspiração, como arte no tempo,

Escolhida no cosmos, em teia…

Sem filtro… Sem maquiagem…

Bela, de natural roupagem!

Marcas da história,

Guardadas na memória,

Escapam do inconsciente,

Brinda a mente,

Este Ser nunca ausente!

Intempestivo… Impulsivo…

Atrevido, belo…  Persuasivo!

Tal extensos dias de verão há de encantar!

Tal folhagens de outono a acamar em ouro!

Tal dias e noites de inverno a te agasalhar!

Tal primavera, há simplesmente apreciar!

Em tu… Paladar, tato, olfato, audição, visão…

É razão deitada na emoção…

 


 

AUTOR WAGNER PLANAS


WAGNER PLANAS é nascido em 28 de maio de 1972, na Capital Paulista, estado de São Paulo, Membro da A.I.S.L.A — Academia Internacional Sênior de Letras e Artes entre outras academias brasileiras. Membro imortal da ALALS – Academia Letras Arttes Luso-Suiça com sede em Genebra. Eleito Membro Polimata 2023 da Editora Filos; Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Mairinque pelo vereador Edicarlos da Padaria. Certificado do presidente da Câmara Municipal do  Oliveira de Azemeis de Portugal. Autor de mais de 120 livros entre diversos temas literários, além de ser participante de 165 Antologias através de seu nome ou de seus heterônimos.

 

O SIGNIFICADO DE CASA


A volta para casa,

É voltar para o ninho,

Como fosse um passarinho,

Que agora aprendeu a bater as asas.


A casa é nosso refúgio,

Um local de portas abertas,

De momentos e horas certas,

Para momentos cirúrgicos.


O lar é nossa fortaleza,

Nossa base, com certeza,

O aconchego da família,

Para todos os momentos.


Para a hora da alegria,

Para hora de sofrimentos,

Nosso lar, nossa morada,

Sempre haverá um par de braços para te acariciar.  

 

AUTORA STELLA_GASPAR


Natural de João Pessoa - Paraíba. Pedagoga. Professora adjunta da Universidade Federal da Paraíba do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Mestre em Educação. Doutora em Educação. Pós-doutorado em Educação. Escritora e poetisa. Autora do livro “Um amor em poesias como uma Flor de Lótus”. Autora de livros Técnicos e Didáticos na área das Ciências Humanas. Coautora de várias Antologias. Colunista do Blog da Editora Valleti Books. Colunista da Revista Internacional The Bard. Apaixonada pelas letras e livros encontrou na poesia uma forma de expressar sentimentos. A força do amor e as flores são suas grandes inspirações.

 

A GENTE É COMO FLOR...

“A gente é tipo flor: só cresce se estiver no lugar certo. E quando você encontra 'o seu lugar', algo especial acontece: você floresce. E isso não é sobre crescer, mas sobre não adoecer para tentar se encaixar em lugares que só te murcham." (Beta Lotti)

Seja flor, aonde for, olhe para o céu e veja uma miragem de estrelas, faça as pazes com a vida, seja o encanto dos olhos que como o calor do sol, te admira.

Muitos caminhos são secos, muitas pedras atrapalham o nosso caminhar, mas os desafios existem para superá-los.

Vamos ser como o colorido das flores, nos pintando por dentro com momentos, feito aquarelas, despertando nossos silêncios interiores.

Ser como flor, cada um de nós tem o seu jardim.

É preciso que aceitemos o trovão, as tempestades e o raio que deixa tudo claro. Se eu resisto a todas essas situações, eu estou aceitando o sol, o arco-íris, na certeza das superações que o pêndulo do tempo nos impõe.

Há um tempo para tudo, até que possamos descortinar a felicidade, acalmar nossos medos e silenciar nossos barulhos que incomodam quem está perto de nós.

Penso que ser como uma flor é fascinante. Fico a imaginar o coração de uma flor... deve ser belo, sensível e paciente.

Vamos encontrar um luzeiro para nos guiar, e onde formos podermos encontrar o centro da nossa mandala de flores.

A gente é como uma flor...

Com vestimentas de inspirações, espalhando no mundo nossas resiliências, ressignificando conquistas nas belezas que vão, além das palavras.

Sinta o perfume das flores em sua pele, nos seus olhos sorridentes e na arquitetura de seu corpo, em harmonia com o bem-viver, siga em frente transformado em jardins as páginas de suas belas histórias.

“Todos jardineiros vivem em lugares bonitos, porque eles o tornaram assim...” (Joseph Jousert)


 

AUTORA ARLÉTE CREAZZO


ARLÉTE CREAZZO (1965), nasceu e cresceu em Jundiaí, interior de São Paulo, onde reside até hoje. Formou-se no antigo Magistério, tornando-se professora primária. Sempre participou de eventos ligados à arte. Na década de 80 fez parte do grupo TER – Teatro Estudantil Rosa, por 5 anos. Também na década de 80, participou do coral Som e Arte por 4 anos. Sempre gostou de escrever, limitando-se às redações escolares na época estudantil. No professorado, costumava escrever os textos de quase todos, para o jornal da escola. Divide seu tempo entre ser mãe, esposa, avó, a empresa de móveis onde trabalha com o marido, o curso de teatro da Práxis - Religarte, e a paixão pela escrita. Gosta de escrever poemas também, mas crônicas têm sido sua atividade principal, onde são publicadas todo domingo, no grupo “Você é o que Escreve”. Escrever sempre foi um hobby, mas tem o sonho de publicar um livro, adulto ou infantil.

 

A VIDA É FEITA DE PERDAS

Perdemos muito ao longo da vida e isso se inicia desde o nosso nascimento.

Começamos por perder o aconchego do ventre materno.

Depois perdemos o berço, os dentes, o colinho e muitas vezes a paciência, que na verdade esta talvez seja a que mais percamos no decorrer da vida.

Perdemos partidas de jogos, o ônibus, o trem... Muitos desavisados perdem o avião.

Conseguimos perder a carteira, documentos, emprego e muitas dessas perdas conseguimos recuperar.

Mas existem perdas que consideramos irrecuperáveis; quando perdemos pessoas.

As pessoas que amamos partem nos deixando quebrados, sem sentir o chão em nossos pés e com isso perdemos o foco.

O foco de que se perdemos é porque tivemos.

Tivemos pessoas maravilhosas ao nosso redor que partiram, mas antes de partirem nos deixaram ensinamentos, histórias, sorrisos.

Nos deram abraços tão apertados, que mesmo estando distantes ainda conseguimos senti-los.

Deixaram-nos momentos inesquecíveis, daqueles que não se apagam da memória.

Tudo o que se perde é porque um dia tivemos e temos o dever de valorizar o que ganhamos.

Enquanto estavam por aqui ganhamos aconchego, conversa boa, família, amigos.

A vida passa e as pessoas que amamos partem, mas nos deixam a lembrança de ótimos momentos e a esperança do reencontro.


 

AUTORA MARINALVA ALMADA


Marinalva Almada é diplomada em Letras Português/Literatura e com uma pós-graduação em Alfabetização e Letramento pelo CESC/UEMA, encontrei no ensino a oportunidade de semear conhecimento e despertar amor pelas palavras. Sou professora nas redes públicas municipal e estadual. Tenho como missão transformar vidas através da educação e da leitura literária. Deleito-me com a boa música, a poesia, a natureza, os livros e as flores, elementos que refletem em mim uma personalidade multifacetada. Escrevo regularmente no Recanto das Letras, participo com frequência de concursos literários, antologias e feiras literárias. Em 2023 realizei o sonho de publicar pela Valleti Books, o livro Versificando a vida, juntamente com as amigas Cláudia Lima e Zélia Oliveira.

 

A BELEZA DO AMANHECER


Contemplar o amanhecer

É uma prova de que estamos vivos.

Viver é acordar, orar, lutar e enfrentar os desafios

Que nos são impostos.

Todo dia é um pacote

Que devemos desembrulhar

Com a sincera alegria

Das crianças.

Com o espanto

Do adolescente.

Com a seriedade do adulto

E com a serenidade do idoso.

O amanhecer é o melhor presente que podemos receber todos os dias.

O amanhecer é o momento de celebrar a vida.


 

AUTORA SIMONE GONÇALVES


Simone Gonçalves, poetisa/escritora. Colaboradora no Blog da @valletibooks e presidente da Revista Cronópolis, sendo uma das organizadoras da Copa de Poesias. Lançou seu primeiro livro nesse ano de 2022: POESIAS AO LUAR - Confissões para a lua.

 

A BELEZA DO AMANHECER


Recomeço...

Nova oportunidade de viver...

Nova expectativa de que tudo vai dar certo.

O amanhecer proporciona o novo

Aliás, cada manhã tem um segredo

A ser desvendado

O sol que desponta no horizonte

Traz o brilho misterioso em raios dourados

Iluminando meus passos

Guiando meus pensamentos...


O amanhecer é algo fantástico

Deslumbrante, mágico.

Sua beleza fascina corações

Trazendo esperança aos corações!


 

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