AUTOR LUIZ PRIMATI
LUIZ PRIMATI é escritor de vários gêneros literários, no entanto, seu primeiro livro foi infantil: "REVOLUÇÃO NA MATA", publicado pela Amazon/2018. Depois escreveu romances, crônicas e contos. Hoje é editor na Valleti Books. Em março lançou seu livro de Prosas Poéticas, "Melancolias Outonais" e o romance de suspense "Peter manda lembranças do paraíso" estará disponível em julho de 2024.
NO SILÊNCIO DE UM OLHAR
Olhos que se cruzam, faróis perdidos no vasto oceano da alma. Olhos que veem o mundo, mas não enxergam a essência. Olhos que destilam a melancolia de um coração ferido. Olhos que falam quando os lábios se calam, um sussurro de sentimentos secretos. Olhos que, mesmo cerrados, revelam segredos que só eu consigo decifrar. Amo os teus olhos azuis, espelho cristalino do meu ser, reflexo de águas puras e de nosso amor eterno, imutável como o brilho das estrelas no céu noturno.
AUTORA SIMONE GONÇALVES
SIMONE GONÇALVES, poetisa e escritora. Colaboradora no Blog da @valletibooks e presidente da Revista Cronópolis, sendo uma das organizadoras da Copa de Poesias. Lançou seu primeiro livro nesse ano de 2022: POESIAS AO LUAR - Confissões para a lua.
A INTENSIDADE DE UM OLHAR
Um olhar pode ter a intensidade
Das ondas do mar
Ter a magia de uma estrela-cadente
Que poucos conseguem apreciar
Um olhar pode ser a luz que guia
Os passos dos apaixonados
Tão igual ao brilho do luar
Os efeitos que um olhar bem-intencionado pode causar
É algo inexplicável se vier na direção certa
Na direção que leva ao coração
Causando efeitos prazerosos e intensos
Elevando a alma ao mais puro sentimento de alegria e desejo
Ao encontro do outro
Chegando ao êxtase
Num ritmo frenético
A intensidade de um olhar
Tem um "quê" de paixão
Com detalhes sutis da entrega do outro
Que só na descoberta do encontro
Desvenda todo o segredo do amor
Na luz que irradia dos olhares apaixonados..
AUTORA ZÉLIA OLIVEIRA
ZÉLIA OLIVEIRA é natural de Fortuna/MA, reside em Caxias-MA, desde os 6 anos. É escritora, poetisa, antologista. Pós-graduada em Língua Portuguesa, pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Professora da rede pública municipal e estadual. Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores (cadeira 12, patronesse Jane Austen). No coração de Zélia, a poesia ocupa um lugar especial, gosta de escrever, afinal, a poesia traz leveza à vida. Publica no Recanto das Letras, participa com frequência de antologias poéticas, coletâneas, feiras e eventos literários. É organizadora e coautora do livro inspirador "Poetizando na Escola Raimunda Barbosa". Coautora do livro “Versificando a Vida”.
DESAFIO
A vida é um misto de emoção,
São muitos desafios,
Às vezes, calmaria;
Outras furacão.
É um desafio
Lidar com a incompreensão,
Com a ingratidão...
É um tremendo desafio
Ver seus entes queridos partir,
Sua vida começa a ruir.
É um desafio enfrentar o desamor
E enfrentar tamanha dor.
É um desafio descobrir a traição
E lidar com a solidão.
São muitos desafios na escala da vida,
Como disse, Gonçalves Dias,
“A vida é um combate...”
Porém se desanimarmos
Em face das dificuldades
Não teremos forças para enfrentar as adversidades.
Força, coragem, perseverança
São essenciais para enfrentar qualquer tempestade.
AUTORA LUCÉLIA SANTOS
LUCÉLIA SANTOS, natural de Itabuna-Bahia, escritora, poetisa, cronista e contista e antologista. Escreve desde os 13 anos. É autora do livro "O Amor vai te abraçar" e coautora em diversas coletâneas poéticas. Seu ponto forte na escrita é falar de amor e escreve poemas e minicontos infantis.
O VALOR DE OUVIR
Quantas vezes já necessitamos de um ouvido atento? Alguém que nos ouça com atenção para nos sentirmos mais aliviados e compreendidos, que nos ouça não somente com os ouvidos, mas com os olhos, com a alma e o coração, que sinta conosco a dor que sentimos, que vai muito além das palavras ditas.
Imagine alguém que esteja perdendo a alegria de viver, e nós, com empatia e amor, ouvi-la desabafar suas angústias a ponto de salvar a sua vida naquele momento. Ouvir pode ser o segredo para evitar que algo muito triste aconteça.
Se alguém encontrar em você um ouvido atento a ponto de se sentir refugiado, terá encontrado a cura para um coração sofrido e sem esperanças.
Às vezes, um ombro amigo e um ouvido atento podem ter mais valor do que muitos presentes, essa conexão cria laços duradouros e memórias afetivas que duram para sempre.
Dar um abraço e ajudar alguém a enxugar as lágrimas pode até mesmo salvar vidas. Nós necessitamos de um abraço todos os dias, e as pessoas que amamos também. Então, vamos tomar a iniciativa? Pode ser que arranque algumas lágrimas de alguém, mas aí terá chegado ao lugar certo onde transbordam as emoções mais profundas do ser humano.
AUTOR JOSÉ JUCKA SOULZ
JOSÉ JUCA P SOUZA, professor, ator, psicopedagogo, analista de sistema, ambos por formação acadêmica… Desde pequeno imbuído nas artes, com o desenho. Como profissional, agente administrativo no Ministério da Agricultura, técnico em edificações na Companhia Energética de Brasília. Assim segue, vendedor de tudo na infância (“triste realidade”), almoxarife, gerente lojista… Em seguida, veio o teatro, com poucas temporadas, lecionou artes na escola pública do DF, estando até hoje, trabalhando com informática, afastado de sala de aula… Embora escreva desde criança, com textos engavetados… Se reconhece poeta em um concurso para novos poetas, em 2019, classificado e publicado em uma determinada editora. Hoje providencia seu primeiro livro.
NO TELÃO DE MINHA MORADA
No telão de minha morada,
De horizonte a vicejar,
Permeiam blocos espelhados,
Como brotos a germinar…
De dimensões, tons e matizes fartos,
Adjacentes arrebatam verdes vívidos,
Cravados em pisos férteis;
À volta concretos fadigados.
Também, seres a circular, ante, hora sejas…
Correr em meio a flores,
Jardins a materializar cores e odores,
Aos sentidos permitem-me sonhar,
Sob cores e amores,
Ad manhã permitem-me encantar.
De um azul divino, índigo,
De tons e formas a metamorfosear…
Ao berço do amante,
Ante tarde poente… Caminhar…
Esta de um degradê vermelho-alaranjado-amarelo a tornear…
Onde a razão adormece,
A emoção faz-se rainha…
Espera-se a lua,
se não cheia, de encanto maior…
Estação qualquer!
Contemplar é de tudo vivenciar!
Há portar-se com frenesi, em arrebatamento…
E para o apetite sanar,
Dormir e sonhar…
AUTORA ARLÉTE CREAZZO
ARLÉTE CREAZZO (1965), nasceu e cresceu em Jundiaí, interior de São Paulo, onde reside até hoje. Formou-se no antigo Magistério, tornando-se professora primária. Sempre participou de eventos ligados à arte. Na década de 80 fez parte do grupo TER – Teatro Estudantil Rosa, por 5 anos. Também na década de 80, participou do coral Som e Arte por 4 anos. Sempre gostou de escrever, limitando-se às redações escolares na época estudantil. No professorado, costumava escrever os textos de quase todos, para o jornal da escola. Divide seu tempo entre ser mãe, esposa, avó, a empresa de móveis onde trabalha com o marido, o curso de teatro da Práxis - Religarte, e a paixão pela escrita. Gosta de escrever poemas também, mas crônicas têm sido sua atividade principal, onde são publicadas todo domingo, no grupo “Você é o que Escreve”. Escrever sempre foi um hobby, mas tem o sonho de publicar um livro, adulto ou infantil.
NOS SENTIMOS MAL, POR ESTARMOS BEM
A vida é engraçada. Quando a família é unida, você passa grande parte do tempo com ela, seja em festas, viagens ou simplesmente almoços aos domingos.
Não importa se o tempo está corrido, você sempre dá um jeito de dar uma passadinha para ver pais e irmãos ou até mesmo aqueles tios e primos muito queridos.
Mas quando um destes parentes a quem tanto amamos e tanto compartilhamos ótimos momentos partem, ficamos com a sensação de que não temos mais o direito de sermos felizes.
Será que quem partiu gostaria que estivéssemos com estes sentimentos?
Acredito que não, afinal eles nos amavam tanto quanto nós os amávamos, e se sempre desejamos a felicidade deles, com certeza a recíproca é verdadeira.
Quando perdemos alguém, nos sentimos mal por estarmos sorrindo, por comermos algo que a pessoa gostava ou por passearmos em locais onde passeamos juntos.
A velha frase, a vida continua, é tão certa quanto a própria morte.
Quem fica tem o direito e até mesmo o dever de sorrir, para que a pessoa que partiu, também não se sinta culpada.
Fico imaginando que os que partem, têm a sensação de nos terem abandonado, da mesma forma que quem fica tem a sensação de não ter feito o suficiente.
A culpa faz parte do ser humano desde que nascemos, mas é preciso filtrar essa culpa para sabermos quando ela realmente existe.
Quando houve troca de afeto e companheirismo, não há separação que encerre este sentimento.
Os que partiram se alegrarão por saberem que quem ficou está bem, e aos que ficam restará a saudade, e se a saudade existe é porque a vida valeu a pena.
AUTOR WAGNER PLANAS
WAGNER PLANAS é nascido em 28 de maio de 1972, na Capital Paulista, estado de São Paulo, Membro da A.I.S.L.A — Academia Internacional Sênior de Letras e Artes entre outras academias brasileiras. Membro imortal da ALALS – Academia Letras Arttes Luso-Suiça com sede em Genebra. Eleito Membro Polimata 2023 da Editora Filos; Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Mairinque pelo vereador Edicarlos da Padaria. Certificado do presidente da Câmara Municipal do Oliveira de Azemeis de Portugal. Autor de mais de 120 livros entre diversos temas literários, além de ser participante de 165 Antologias através de seu nome ou de seus heterônimos.
ENTRE ANJOS, SANTOS E DEMÔNIOS
Entre Anjos, Santos e Demônios,
Sou apenas um ser humano,
Nascido do Barro,
Que irá ao pó,
Com acertos e erros.
Abençoado e excomungado,
Pela vida e pela sorte,
Nascido do amor,
Viveu com sorte.
Percorreu a vida,
Viveu, sofreu,
Colheu feridas,
O amor, finalmente conheceu.
Viveu a tristeza,
Sofreu de amargura,
A vida foi uma tortura,
Na mulher encontrou a certeza.
Eu tive meus pecados,
Muitos deles amaldiçoados,
Renasci na fé,
Como Paulo e José.
Me senti esquecido,
Me confortei no amor de Cristo,
Sempre sendo idôneo,
Mesmo quando provocado pelo demônio.
Mantive minha fé,
Mantive a paz no coração,
E o amor de uma mulher,
Me fez acreditar no perdão.
Sim irmãs e irmãos,
Para tudo na vida há solução,
Acalme sua alma,
Nunca perca a calma.
Não somos santos,
Isto é uma verdade,
Mas podemos praticar a caridades,
E aprender com nossos prantos.
Os dias podem ser solitários,
E nós podemos ser solidários,
Nós somos os guias de nossos destinos,
E não precisamos do badalar dos sinos
Longe das catedrais,
Carregamos o sangue de nossos ancestrais,
Da Santa Cruz os sinais,
Do céu, os mapas astrais.
Nós somos os milagres,
Nós somos o perdão,
Talvez carregamos a solução,
De amor ou de "vinagres".
E entre Anjos, Santos e Demônios,
Vivermos cada dia,
Cada amanhecer,
Com caneta e folha na mão.
Abrimos a alma,
Escrevemos com o coração,
Palavras que se perdem com o vento,
Que a muitos levam a calma.
Nosso momento de inspiração,
Uma porta aberta entre o mundo espiritual,
E nós encarnados,
Escrevendo uma revelação.
AUTOR ANDRÉ FERREIRA
ANDRÉ FERREIRA, 46 anos, solteiro, é natural de São Paulo, cidade onde vive até hoje. De religião cristã, André valoriza profundamente os ensinamentos de sua fé. Filho de Elza, uma paulistana determinada, e de Luís, um bon-vivant, André foi criado com amor e sabedoria por sua avó Maria, a melhor das avós. Apaixonado por atividades físicas, André também aprecia uma boa conversa, a leitura de livros enriquecedores, além de se encantar com a arte e a poesia.
FALSA ANESTESIA
E naquela história onde infelizmente
poucos homens entendem,
respeitam e compreendem que não é não,
mesmo nos dias atuais em pleno século XXI
mulheres ainda são vilipendiadas,
assediadas, molestadas,
abusadas, devastadas
e destroçadas elas são assassinadas
e tem suas vidas arrebatadas
por motivos tão banais,
e por que nós ainda vivemos
com um código penal dos anos cinquenta
que é totalmente moroso
com os agressores e abusadores
que se beneficiam desta lei branda,
e por isso ainda existe
uma grande parcela dos homens
que vivem movidos pelo machismo de outrora
e pelo sentimento de posse da mulher,
que não aceita de forma nenhuma
ter a sua independência
e sua liberdade furtada,
pois elas sabem bem o querem,
porém, para justificar
esses atos de pura maldade
que vem deixando toda a nossa sociedade
indignada e perplexa,
pois quando eles são pegos em flagrante,
esses homens dizem que o problema
foi o decote,
o shorts,
o vestido,
a mini saia,
o tomara que caia,
ou aquela calça colada ao corpo
que estava marcando
a suas curvilíneas,
ou aquela maquiagem
totalmente chamativa,
ou aquele biquíni fio dental
que naquela mente doente
entende que ela está oferecendo
aquele corpo escultural,
ou por que está sozinha
me provocando
e se insinuando.
E naquele ato aonde todos celebravam
a vida e o nascimento,
diante da desconfiança da equipe de enfermagem
que se encheu de coragem
e filmou aquela imagem
que revelou a face mais obscura do médico
que na verdade é um monstro
que se escondia em um jaleco branco
para cometer crimes sexuais
e atos imorais
de pura atrocidade
que vem ferindo totalmente a dignidade
humana da mulher,
pois com suas mãos inescrupulosas
o Doutor exagerava na quantidade da anestesia
e depois que as suas vítimas adormeciam
durante a hora do parto
ele abusava delas da forma mais torpe,
porém, desconfiadas as heroínas da enfermagem
tiveram uma ideia e se encheram de coragem
para fazer aquela filmagem
que infelizmente revelou
através daquela imagem
um ato deplorável que o doutor,
que na verdade é um estuprador
e vinha cometendo abuso sexual
em mulheres durante o momento do parto,
enfim com a filmagem nas mãos
a direção do hospital foi acionada
pelas heroínas da enfermagem
que ao assistir aquela imagem
que revelava toda aquela sacanagem
praticada pelo doutor,
e todas ficaram totalmente
indignadas, consternadas
e revoltadas acionaram a Civil
que ao chegar no hospital
interpelou o médico sobre aquele ato imoral,
e mesmo diante da delegada
o mesmo tentou negar,
porém, diante daquelas imagens
aquele monstro nada pode fazer
a não ser se calar,
e como diz o ditado quem cala consente
e dessa forma o Doutor recebeu um par de algemas
e foi conduzido para a delegacia,
e depois disso com a mídia noticiando
todos os dias o caso do monstro
que se passou por médico,
tiveram mais cinco denúncias
de vítimas que acreditavam
ter sofrido estupro por parte do Doutor
que estranhamente em seus partos
tinha com todas a mesma conduta imoral,
e agora Band, Record e Jornal Nacional
davam a notícia de que o castelo de areia
e aquela vida de Doutor
que escondia a face do mal
que praticava o terror e o pavor
com essa conduta pertinente
essa vida indecente
estava desmoronando
dia após dia.
E diante das denúncias
o Doutor que é filho de um médico
muito conceituado no Rio de Janeiro
pensou que ia dar carteirada
porém, o Pai não é culpado de nada
e muito menos pelo deslize do filho
que teve seu CRM cassado
e foi transferido para o presídio,
porém, chegando lá o ex. Doutor
que agora é um estuprador
foi hostilizado pelos presos
que repudiam este tipo de crime
e costumam cobrar essa pena ceifando
a vida do abusador,
e dessa forma o estuprador
teve que ser protegido pelo Estado
e foi conduzido para o isolamento
e mesmo diante de tudo isso
não houve lamento
pois ele não confessou
e nem tão pouco se lamentou pela situação
e pelo constrangimento que causou em suas vítimas
e sem advogado ele seguiu calado
com a certeza e à espera do seu indiciamento
pelo crime de estupro de vulnerável,
enquanto isso nós enquanto sociedade
estamos totalmente indignados
e compadecidos com as mães
que foram abusadas,
e dessa forma nós seguimos
com sede de justiça
e a pergunta que fica
é e no parto a culpa também
é da roupa?
AUTORA STELLA_GASPAR
Natural de João Pessoa - Paraíba. Pedagoga. Professora adjunta da Universidade Federal da Paraíba do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Mestre em Educação. Doutora em Educação. Pós-doutorado em Educação. Escritora e poetisa. Autora do livro “Um amor em poesias como uma Flor de Lótus”. Autora de livros Técnicos e Didáticos na área das Ciências Humanas. Coautora de várias Antologias. Colunista do Blog da Editora Valleti Books. Colunista da Revista Internacional The Bard. Apaixonada pelas letras e livros encontrou na poesia uma forma de expressar sentimentos. A força do amor e as flores são suas grandes inspirações.
AMACIANDO A VIDA
Caminhando para abrigos hospitaleiros, a vida fica mais macia e feliz.
Abraços convidativos nos aproximam, das flores, do céu, das bonitezas desse mundo que às vezes só tem avessos.
Vida que nos leva a pensar, constantemente, mas é preciso ter nossos corações pensantes, com um cérebro que nos conduz para as positividades.
De repente, podemos ver levezas como os beijos das borboletas nas sensibilidades dos florescimentos nos jardins.
Amaciar a vida, o cheirinho de terra molhada, sonorizando nossos sentimentos.
E a vontade de viver?
Uma fascinante e misteriosa teia se apresenta. Nela encontramos alegrias, reflorestamentos, inaugurando cada dia a calma de nossas almas.
Vida, macia, como uma canção de apaixonamentos, desafiando nossos destinos. Apesar dos cenários hostis, acordamos, dormimos, acordamos, para quê?
Ah! Vamos ser felizes, mesmo que duvidando da nossa coragem, das nossas resistências.
É preciso não temer as correntezas!
AUTORA MARINALVA ALMADA
Marinalva Almada é diplomada em Letras Português/Literatura e com uma pós-graduação em Alfabetização e Letramento pelo CESC/UEMA, encontrei no ensino a oportunidade de semear conhecimento e despertar amor pelas palavras. Sou professora nas redes públicas municipal e estadual. Tenho como missão transformar vidas através da educação e da leitura literária. Deleito-me com a boa música, a poesia, a natureza, os livros e as flores, elementos que refletem em mim uma personalidade multifacetada. Escrevo regularmente no Recanto das Letras, participo com frequência de concursos literários, antologias e feiras literárias. Em 2023 realizei o sonho de publicar pela Valleti Books, o livro Versificando a vida, juntamente com as amigas Cláudia Lima e Zélia Oliveira.
CELULAR NA MÃO
Com o celular na mão quer tirar a foto.
Com o celular na mão quer abrir a porta.
Com o celular na mão quer tomar café, almoçar e jantar.
Com o celular na mão quer postar a melhor foto.
Com o celular na mão quer ouvir o áudio, ler a mensagem.
Com o celular na mão quer dirigir.
Ops, perigo!
Celular na mão e na direção, não combina não!
É ir contra a vida.
É entrar na contramão.
AUTORA JOANA PEREIRA
O meu nome é JOANA PEREIRA e sou autora no blog "Tem juízo, Joana!". Nasci em Lisboa e segundo as estrelas, sou Leão - ascendente Touro. A minha identidade atravessa cores, ritmos, dança, música e palavras. Gosto de ler e de escrever, acreditando ser na escrita que me torno mais consciente. Numa voz firme e rebelde escrevo entre o certo e o errado, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…
SOMOS NADAS
Somos pedaços de coisas e coisas cheias de pedaços.
Somos rasgos de dor, ardor, somos dores rasgadas, laceradas, cortadas.
Somos gritos, pele, cabelos, somos tudo e nada.
Somos recortes, cortes, fusões, colagens…
Somos o mar, as árvores, flores, somos reutilizados ou reciclagem…
Somos a paz, o céu, as tempestades, chuva, guerras e granada.
Somos tudo, mas não somos nada.
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