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AUTOR LUIZ PRIMATI
Luiz Primati é escritor de vários gêneros literários, entre eles, romance, ficção, contos, infantil. É autor de mais de 10 livros, disponíveis atualmente na Amazon. A descoberta da escrita foi logo que aprendeu a escrever, mas, a chama foi definitivamente acesa em 1981, quando participou do grupo teatral TER (Teatro Estudantil Rosa). O próximo projeto que lançará é o livro de terror: "A MALDIÇÃO DO HOTEL PARADISIUM", em parceria com Vivian Duarte. Hoje é editor da Valleti Books, onde ajuda escritores amadores a realizar o sonho de publicar seus livros.
VILÃO
Você tem seu próprio vilão? Sabe aquela pessoa que você descarrega suas frustrações? Sempre arrumando uma desculpa por não ter conseguido uma promoção no trabalho, conquistar uma pessoa, comprar uma casa ou mesmo um carro? Sim, aquela prima invejosa, a vizinha fofoqueira, a amiga traidora ou o namorado infiel?
Esse é o nosso vilão. Alguém que podemos falar tudo de ruim sem ele saber ou possa se defender. Todos fazemos isso. Já fiz muito no passado e já faz um bom tempo que não vejo mais ninguém como um inimigo ou vilão. Isso ocorre quando conseguimos vencer nosso medo interior. O meu medo foi vencido quando estudei o espiritismo mais profundamente e vi que somos espíritos milenares e imortais.
Então por que não perdoar as pessoas que tentam nos causar algum mal? Digo TENTAR, pois não aceito mais o mal que tentam me fazer. Dessa forma não tenho por que ter inimigos ou desafetos. Se alguém trai minha confiança, me ofende ou me machuca, fico magoado, claro que fico. Só que isso dura pouco tempo e logo entendo a pessoa e a perdoo.
Posso optar por não ficar próxima a ela e nem frequentar o mesmo círculo de amizades que ela. Mas é só. No meu íntimo ela está perdoada e sigo.
Ficar remoendo e abrindo velhas feridas, não vale a pena. Não é fácil no início e, acredite, com o passar do tempo vai ficando bem mais tranquilo esquecer e perdoar.
AUTORA MIGUELA RABELO
Miguela Rabelo escritora de crônicas, contos e poemas, com seu primeiro livro solo de poemas: "Estações". Também é mãe atípica e professora da Educação Especial no município de Uberlândia/MG.
A ÚLTIMA ENTREVISTA
Quando recebi a notícia não acreditei... parecia história inventada, mídia montada, estilo Fake News... então resolvi pesquisar e descobri que infelizmente era fato, ele tinha partido...
Emocionalmente para mim, foi um baque… não porque era personalidade famosa ou coisa do tipo..., ou talvez por ter algum parentesco, ou amizade com ele, pois não tinha.
Minha tristeza não foi só por admirá-lo como artista, humorista, apresentador, escritor, comunicador ou pai..., mas por me reconhecer nele de alguma forma por também trilharmos estradas semelhantes na literatura e dentro do autismo. O que me fez admirar mais ele pela dedicação, amor e leveza com que vivia, mesmo diante a tantas intempéries. Porque vivenciar o autismo, independente da condição financeira não é uma caminhada suave como se vende nos programas de TV..., mas sem dúvida é uma caminhada de grande aprendizado que nos desperta para um das formas de amor mais sublimes.
E ele vivenciou 50 anos deste amor de forma intensa e dedicada, sendo um exemplo e modelo de pai que muito me inspira em tentar ser pluma, mesmo diante as tempestades que existem nesta caminhada, fazendo assim da sua arte, catarse na transmutação da dor em amor e humor.
Lembro que na adolescência eu brigava com minha mãe e com o relógio que insistiam que eu tinha que dormir para levantar cedo e ir para a escola… e eu sempre clamava para assistir a apenas mais uma entrevista... mais que no meu íntimo, iria até o fim para receber aquele beijo do gordo..., porém, na minha ilusão queria era receber de perto, sentada ao lado dele, mesmo sem ter nenhuma história interessante para narrar..., mas que hoje, milhares me cercam e como gostaria de compartilhar com ele…
Mas sendo ele que foi e continua sendo... dói menos, pois ele de fato se materializou na estrela que já era, nos iluminando com todo seu legado que gentilmente nos presenteou... sendo assim, Jô Soares mais um dos seletos artistas imortais e atemporais da nossa história que muito enriquece nossa cultura com sua genialidade artística.
AUTORA JOANA RITA CRUZ
Joana Rita Cruz nascida a 11 de março de 2002, é portuguesa e estudante de Engenharia Informática. Começou a escrever inicialmente no género de ficção com especial interesse em literatura fantástica, mas em 2015, escrever poesia tornou-se uma parte integrante da sua vida.
OH TEMPO ESTRAGADO
Oh tempo
Que moldas gentes
E tornas tão falsas
Essas caras sorridentes.
Em segundos,
Partes corações
E em ainda menos
Crias tamanhas paixões.
Em horas
Explodes sentimentos
Que se tornam tão confusos
Que se chamam sofrimentos.
E em dias
Oh, meros dias pequenos
Crias rumores de amores
Que podem parecer eternos.
Mas em anos,
Se em dias fazes tão pouco
E em segundos tanto
Porquê este mundo louco?
Porque em anos
Quebras pessoas
Mudas, mudas
E raramente ficam boas.
Mas com esses momentos
Oh estragado tempo,
Por favor
Cria seres de maior alento.
E permite-lhes viver
De sorrisos verdadeiros
Desse teu,
Amor passageiro.
AUTORA STELLA GASPAR
Natural de João Pessoa - Paraíba. Pedagoga. Professora adjunta da Universidade Federal da Paraíba do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Mestre em Educação. Doutora em Educação. Pós-doutorado em Educação. Escritora e poetisa. Autora do livro “Um amor em poesias como uma Flor de Lótus”. Autora de livros Técnicos e Didáticos na área das Ciências Humanas. Coautora de várias Antologias. Colunista do Blog da Editora Valleti Books. Colunista da Revista Internacional The Bard. Apaixonada pelas letras e livros encontrou na poesia uma forma de expressar sentimentos. A força do amor e as flores são suas grandes inspirações.
UM LINDO DIA DE FLORES
Acordei e o meu despertar foi tranquilo.
Sinto-me mais forte do que ontem e desejosa em fazer o melhor, abrindo o meu coração em direção ao sol.
Aceitei o convite do mundo, para tomar um café delicioso e fui dar uma caminhada com o frescor da manhã maravilhosa, na companhia de meus pensamentos, cuidando de mim, me amando, sem me reprimir.
Logo depois, retornando para casa, um gesto lindo me foi presenteado como um mundo amanhecido bonito, como um sonho florido. Uma amiga em palavras de acolhimento, me deu um “Bom dia” especial, desejando-me um lindo dia de flores. Senti-me estando em um jardim, que bom receber afetos de flores. Compartilhei esse cumprimento tão sorridente, foi tão bom poder ler na tela do meu computador essa mensagem maravilhosa! .
Viver e sentir a emoção fraterna, nos deixa ver luzes crescentes, tecendo as vozes amigas que nos inspiram com as sensações dos momentos, enaltecendo sentimentos. Ser capaz de dizer lindezas e mostrar como podemos ser afetuosos uns com os outros, é tão suave e bom. Um lindo dia de flores para mim, é como um passeio terno, com duas almas sensíveis sorrindo na companhia uma da outra, com esperança.
Quantas coisas são sugeridas nos segredos da confidência, como desejamos agradar a outra pessoa, escute a voz da amizade e se abrigue também em suas lindas palavras. Diga que gostou, convide seu amigo para as alegrias de um dia lindo de flores.
Em um lindo dia florido, a paz dos nossos corações se espalha num mar de vivências amistosas. Deixe explodir a emoção das alegrias que são momentos felizes, quando encontramos pessoas que nos oferecem lindas flores.
Conheço e tenho amigos que me fazem sentir com muito bem-estar, são pessoas boas que sofrem, que tem suas dificuldades, que são delicadas, que sonham e amam. O tempo passa e com ele ficam as marcas positivas. A vida não é perfeita, mas podemos superar as adversidades. Podemos também ter levezas pela forma de viver apaixonadamente as nossas escolhas.
Elogiar e escrever uma bela mensagem para um amigo é um bálsamo para os corações de ambos.
Muito obrigada, minha querida amiga, pelas lindas flores oferecidas!
AUTORA ARLÉTE CREZZO
ARLÉTE CREAZZO (1965), nasceu e cresceu em Jundiaí, interior de São Paulo, onde reside até hoje. Formou-se no antigo Magistério, tornando-se professora primária. Sempre participou de eventos ligados à arte. Na década de 80 fez parte do grupo TER – Teatro Estudantil Rosa, por 5 anos. Também na década de 80, participou do coral Som e Arte por 4 anos. Sempre gostou de escrever, limitando-se às redações escolares na época estudantil. No professorado, costumava escrever os textos de quase todos, para o jornal da escola. Divide seu tempo entre ser mãe, esposa, avó, a empresa de móveis onde trabalha com o marido, o curso de teatro da Práxis — Religarte, e a paixão pela escrita. Gosta de escrever poemas também, mas crônicas têm sido sua atividade principal, onde são publicadas todo domingo, no grupo “Você é o que Escreve”. Escrever sempre foi um hobby, mas tem o sonho de publicar um livro, adulto ou infantil.
AMO CLICHÊS
Muitas pessoas têm total aversão aos clichês.
Eu, na verdade, gosto deles e acredito que a maioria goste também.
Mas afinal o que são clichês?
Segundo dicionários são ideias prontas repetidas inúmeras vezes, e que podem retirar a credibilidade daquilo que está sendo dito.
Mas se não forem os clichês, como gostar de filmes românticos onde o mocinho sempre fica com a mocinha? Ou filmes de ação, onde um único homem derrota duzentos segurando apenas um palito de dente?
Não preciso acreditar que aquilo é real só preciso me divertir com a história.
Em um livro poderemos encontrar diversos clichês, mas que há cada momento nos transportará a pensamentos distintos.
Fora o fato de que se algo já foi dito inúmeras vezes, não poderei dizê-la nunca mais? Mesmo concordando com a ideia?
Eu mesma sou um clichê ambulante, pois repito diversas vezes algo dito anteriormente.
Se a frase é boa, engraçada, por que não a repetir?
E se penso da mesma forma que alguém, não poderei dizer a mesma coisa, mesmo compactuando com a ideia?
Ideias novas sempre surgem, mas isto não significa que as antigas se tornem ruins.
Na minha opinião, se algo se torna clichê, é porque a ideia foi brilhante e bem aceita pelas pessoas.
Amo os filmes de “amorzinho” como dizia meu filho aos quatro anos. Hoje aos trinta e dois, ele mal os assisti.
Os de ação onde o mocinho sempre vence no final, são os meus favoritos, mas isto não significa que não goste de um bom filme de terror ou suspense, feitos de forma inteligente.
De certa forma, acredito que os clichês nos acalmem, já que nos dão a segurança do que irá acontecer no final.
Querem mais clichê do que alguém dizendo que não gosta de clichês?
E não só de filmes vivem os clichês.
Muitas frases feitas servem para nos lembrar de coisas importantes já ditas.
Frases como: "Fazer o bem sem olhar a quem", "Se você pode sonhar, pode fazer", "O que não te mata te fortalece", e tantas outras frases tidas como clichês, muitas vezes nos impulsionam.
Quer mais clichê do que a famosa frase: "Pense fora da caixa"?.
É bom relembrarmos velhas frases, para muitas vezes termos novas atitudes.
Há muitas frases clichês que amo, mas acho que a mais importante no meu momento de vida, é: "Deus te abençoe".
AUTORA BETÂNIA PEREIRA
Maranhense. Historiadora/Enfermeira. Colunista da revista The Bard. Participou de várias antologias poéticas e de contos. Escreve de forma artística desde que foi alfabetizada. Escreve poesias, prosas, textos de autoajuda, reflexões. Busca descrever todas as pessoas que rondam as vidas já vividas e as que ainda iremos viver. A história do cotidiano de todos nós.
MEU PAI E O GENE DA ARTE
Talvez nunca refletir sobre o poder da escrita, da forma como é esperada por tantos: como esperança, respostas, pergunta e decisões. Muitas vezes retemos a escrita, por considerá-la desnecessária, que não temos nada a comunicar, não é suficiente e nem produtiva. Temos a impressão que não temos importância, que interromper nossos processos não interferem na vida do outro. Esquecemos que o ato de escrever o que nos foi inspirado, de reter nosso processo de criação paralisa a vida de muitos outros também, não só a nossa. Muitos esperam por nós!
Como se depois que a escrita foi produzida em nós, ainda fossemos dela, ou ela nossa exclusivamente. Tivéssemos o monopólio sobre a ação de nossas inspirações. A escrita nasce em nós, mas não é nossa. Ela de forma direta ou indireta pertence a muitos que são tocados, salvos, libertos por elas. A escrita dom, dádiva natural do ser ela se faz talento, adquirindo habilidade de tocar a alma, experienciar as mais belas experiências através das palavras, toques mágicos que transformam, aliviam, cumprem função social de forma subjetiva.
Escrever é traduzir mensagens. É ser boca e olhos de muitos. É ser instrumento para a salvação e cura.
Muitas pessoas esperam teus escritos, querem ser escritas, descritas e sofrem sem escritas. Fechando a porta, deixando de escrever, pode ser egoísmo, não dividir. Deixar de compartilhar e partilhar o dom, é renegar missão. É não deixar o foguete atingir seu alvo. Faíscas queimarem cinzas. Não permitir a escrita fluir e fugir é trancafiar a liberdade.
Herdei do meu pai (in memorian) o dom das artes (fotografia, dança, escrita) ele nasceu artista, autodidata como eu, em muitas artes, aprendendo facilmente e sozinho muitas delas. E desde muito cedo me ensinou a importância da escrita. Concebida como dom não deve reter.
Pai é a pessoa que ensina o filho a encontrar o próprio caminho. Cria dependência independente. Te ensina a arriscar na chuva, com a toalha nas mãos para enxugar.
Pai te ensina ausências quando as permanências são mais doloridas. Pai, unidade (único), mesmo a quilômetros de distância física ou espiritual não deixa de ser único, de existir.
Pai não permanece para sempre entre nós (fisicamente) eles partem: para outro lar, para outro plano, outra família, outros filhos. Mas os pais não podem e não devem quebrar relações, amizades, amores, porque pai não vai, mesmo partindo, ele fica. Fica em nós como, parte integrante da alma. Sem eles, não somos completos, caminhando em muitas direções, mas esperando encontrá-los no meio do caminho, no fim da estrada. Sentindo, tocando.
Pense em quantas pessoas hoje desejam ler teus escritos para esquentar o coração, aliviar a alma, ter a certeza que fez o correto, o aceitável nas relações pai-filho. Quantas pessoas correm hoje para o perdão, sentem saudades e querem abraçar. Pense e não deixe de escrever. AVANTE! VAMOS?
AUTOR GESCÉLIO COUTINHO
Nascido em Quixeramobim no Ceará, Professor especialista em História e Geografia, toca violão e canta, serviu por muitos anos na igreja, no momento se encaixa como Poeta: Escreve poesias, poemas e cordéis. Tem poemas publicados em Antologias como: Poesia Brasileira de 2021, Antologia Poética Toma Aí Um Poema, Cordéis lançados pela editora Aluá Cordéis, atualmente está com o poema "A Resiliência no Sertão" na Antologia Poética "1001 Poetas" e concorre a diversos concursos no ano de 2022. Atualmente produz poemas com temas diversos. Pseudônimo: "O Poeta do Sertão".
ALMA RENOVADA
Depois da minha partida
Percebi como era a vida
As coisas não valorizadas
Que por mim, foram esquecidas.
Senti o cheiro do abraço
Vi a verdade, onde achei que era mentira
Não agradeci pelo prato
Da comida bem cozida.
Não andei de braços dados
Com a vergonha intrigante
Nem brinquei com meus pais e filhos
Por ser mais que ignorante.
Desde o começo perdi
Pelo tal chamado orgulho
Incomodei-me com meu vizinho
Achando que o conviver faz barulho.
Deixei de viver a vida
Pensando em juntar dinheiro
Não desfrutei meus parentes
Eu nunca fui companheiro.
Vivia como um sultão
No meu castelo isolado
Rodeado de donzelas e fartura
Sem nunca compartilhar um bocado.
Portanto, vivamos para sempre
Amando a todos iguais
Por que quando vamos embora
O tempo não volta jamais.
Ame sem Medidas!
Que reflexões lindas! Parabéns! Joana, tocaste-me o coração. ADOREI!
Obrigada por
Feliz,querido Luiz por poder estar entre vcs.
Que lindas reflexões. Stella minha amada que linda sua homenagem, vc é de Deus
Uma honra para mim e minhas inspirações, estar aqui, escrever neste caderno. Com um grande e forte abraços em todos, felicidades onde desejarem encontra-la. 🤗